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Do que aprendi com minhas mais velhas (documentário) - 2016

       

Mayara Pellenz

 

          A dica de cinema de hoje é um exemplo de fé, amor, religiosidade, tradições e direitos. Direitos de liberdade experimentados e vivenciados por meio do Candomblé, que se perpetuam de geração em geração. Retrata-se no documentário brasileiro uma forma de ensinar a fé aos mais novos, onde nada está escrito... é um processo amoroso, que tem a ver com vínculos afetivos para que a cultura ancestral do Candomblé não seja esquecida. Assimilam-se os saberes pela generosidade das mulheres mais importantes no Candomblé na Bahia, que ensinam porque aprenderam e do modo que aprenderam: as suas mais velhas, um dia, as ensinaram também. A grandiosidade do documentário é a representatividade feminina, dirigido por Fernanda Júlia Onisajé e Susan Kalik, com roteiro de Susan Kalik e produção da Modupé Produtora.

         Nenguas, Yalorixás e Egbomis explicam seus aprendizados com os mais velhos e como ensinam aos seus mais novos. Ressaltam a importância do ambiente do aprendizado com amor, por meio dos cultos de religiosidade e da fé.  “A mais velha foi aquela que percorreu maior parte do caminho. É referência de entendimento e sabedoria. É mediadora entre os mais novos, as divindades e os ensinamentos do processo iniciático. É por meio da experiência dessas, Yás que nós mais novos aprendemos”, destaca a diretora Fernanda Júlia. No mesmo sentido, a produtora Susan ressalta: “Trabalho com candomblé há 7 anos, desde que ingressei no Nata. A partir de então, tenho observado a força, o amor e a fé desta religião ancestral e de como essas mulheres, as Nenguas, Yalorixás e Egbomis são a base da conservação e da transmissão desses saberes.

Desenvolvido por Ana Carolina Messa e Leilane Serratine Grubba

Cinema, Direitos Humanos e Sociedade: vias para o empoderamento.

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