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"Até o Último Homem" (2016)

 

Felipe da Veiga Dias

Direito - IMED

    publicado em 20.06.2017  

           

          O cenário da guerra costuma expor épicos de coragem e vitória, mas “Até o último homem” de Mel Gibson vai na contramão da espécie, ao retratar o drama e a dor sofrida, trazendo a tona nuances mais humanas do conflito, algo ainda amplificado pelo personagem principal da trama Desmond T. Doss, vivido pelo ator Andrew Garfield, o qual é um Opositor de Consciência, mas que deseja auxiliar na guerra (sem tocar em uma arma).

          Cabe mencionar que o filme baseia-se em uma história verídica, o que contribui ainda mais para a dureza do retrato do filme, não apenas da guerra, mas os efeitos que ela causa as pessoas (tanto aquelas que estão no conflito quanto as que aguardam o retorno de alguém).

          Apesar do retrato cru realizado no filme, tendo mortes como parte do seu contexto, a película apresenta momentos de sensibilidade, bem como expõe a defesa de um indivíduo acerca da importância da vida, pois Doss não representa o sujeito comum que aceita a violência como resposta irracional ao embate. Essa reflexão acerca da não violência faz necessária na atualidade, e nisto o filme acerta duplamente, pois além de se tratar de uma belíssima obra, traz consigo a reflexão e inquietação que somente os grandes filmes podem causar aos espetadores, algo que é por demais valioso, merecendo assim a atenção dos amantes da sétima arte.

Desenvolvido por Ana Carolina Messa e Leilane Serratine Grubba

Cinema, Direitos Humanos e Sociedade: vias para o empoderamento.

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