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" A informante " (2010)

Amanda Brum Porto

Direito - IMED

 

 

 

        A informante é um filme dirigido por Larysa Kondracki e protagonizado pela atriz Rachel Weisz e é inspirado em fatos reais. Por meio dele, é contada a história da policial do estado do Nebraska, nos EUA, Kathy Bolkovac, que, além de lutar pela guarda da sua filha, acaba sendo convidada pela ONU para uma missão de pacificação na Bósnia no final da guerra civil. Kathy aceita o convite com intenção de juntar mais dinheiro para ter condições de morar perto de sua filha.

        Kathy Bolkovac é uma policial honesta e dedicada ao trabalho. Assim que chega a Bósnia, ela se depara com uma situação de violência contra mulheres e é colocada para cuidar de investigações que tratam apenas de crimes de gênero, ou seja, crimes contra as mulheres. Com isso, ela se envolve em uma investigação cruel de abuso e violência contra meninas de 15 anos e, consequentemente, com o tráfico internacional e a escravização de jovens mulheres na Bósnia. A policial acaba descobrindo que tais barbáries eram patrocinadas e acobertadas por membros das forças de paz da ONU e, devido a isso, fica nítida a impotência que ela sente e os riscos que Kathy corre como policial para conseguir ajudar as mulheres.

     O filme também aborda a realidade de meninas que são enganadas por promessas e mentiras para viverem no exterior, mas acabam escravizadas e submetidas a inúmeras situações de violência e crueldade. Traz à tona a exploração sexual com cenas fortes.

O filme trata de casos reais que aconteceram e provavelmente ainda aconteçam, não só na Bósnia. O que fica é a reflexão e a certeza de que é preciso atitude para que não se permita que qualquer tipo de agressão contra uma mulher passe despercebida e impune. Também percebe-se que muitos países não possuem uma lei específica de proteção à mulher, como no Brasil a Lei Maria da Penha. No entanto, nem mesmo com uma lei em vigor é possível evitar que muitos casos sejam registrados, pois sabe-se que a mesma, muitas vezes, é falha. Contudo, segue-se sempre na luta e com a consciência do dever de denunciar e ajudar qualquer mulher que esteja passando por algum tipo de violência, agressão, seja ela psicológica ou física.

Desenvolvido por Ana Carolina Messa e Leilane Serratine Grubba

Cinema, Direitos Humanos e Sociedade: vias para o empoderamento.

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